Saturday, October 03, 2009

Dispositivo- visibilidad - maquinas

"Los dispositivos ...son curvas de visibilidad y curvas de enunciación. Los dispositivos... son maquinas para hacer ver y para hacer hablar. (...) "“¿Qué es un dispositivo?”, DELEUZE, G., publicado en Michel Foucault, filósofo. Ed. Gedisa, 1999



La exposición como dispositivo de visibilidad .Ver a través de una colección. Curaduría como dispositivo de visibilidad. Espacio público como dispositivo.

El archivo como dispositivo de denominación e inscripción. La ficción como dispositivo de visibilidad alternativo al archivo, la cartografía




Si el dispositivo hace visible, no como modificacion de lo existente sino como aparicion y puesta en escena estas relaciones y redes superpuestas; Que es trabajar entonces desde un dispositivo para hacer visible estas zonas grises,graduales, de ciudades en formación, ambiguas haciendo referencia a los conceptos que introdujo Pio Torroja?


Gris publico
:
Espacio heterogéneos
Situaciones múltiples concatenadas

Agentes múltiples actuantes

Espacio en construcción – indeterminado

Ciudad Paralegal


Si la cartografía en los términos tradicionales, no es posible como herramienta para registrar dar cuenta del espacio publico contemporaneo. La cartografia como representación del la trayectoria en la ciudad moderna no es posible para la representación de de flujos y la logistica en la ciudad contemporanea donde intereses relacionados, asociados y enfrentados arman variadas escenas dinámicas superpuestas, describiendo una multiplicidad compleja, inabarcable, polifásica. Que es refundar la cartografia???



º ¿De que manera se puede dar cuenta de esos rasgos de urbanidad del espacio publico contemporáneo, donde el espacio no es continuo, campos autónomos de excepción por fuera de la soberanía estatal?
º ¿Qué herramientas de visibilidad pueden contribuir a la representación de este nuevo territorio?
º ¿Cómo se representa un territorio que se constituye de hecho?
º ¿Cómo podrían mapearse los tipos de fenómenos urbanos indeterminados?
º ¿Como y qué es producir un dispositivo que registre y haga visible la logística, y que combine las distintas voces actuantes?

El Dispositivo = descubrir redes como la la relación de actores, entes, cosas, objetos, técnicas, etc.

Una red no es un tema, no es una "categoría", no es una "clasificación". Una red conecta siempre cosas heterogéneas, ya que para que algo exista, siempre esta conectado con cosas diversas.
Pero estas conexiones, si bien variables y dinámicas, no son electivas; las conexiones son las que dan existencia a los actores o "nodos". Las redes son caminos entre cosas.


El dispositivo = maquina de expresión colectiva ?

Maquina de expresión colectiva= para describir situaciones inciertas, situaciones resultante de múltiples acciones concatenadas con desenlace abierto. Situaciones colectivas que no tienen un final certero, como la terminación de un proyecto, ponen en evidencia la imprevisibilidad de las cosas cuando muchos factores están en juego, cuando hay muchos agentes actuando.


El dispositivo = Representación de formas contradictorias o conflictivas

El Dispositivo = Narración indeterminada

El Dispositivo = formas incompletas

Escenarios plurales e indeterminados describen el campo de acción, de interacción, volviendo la arquitectura un experimento y el arquitecto un actor entre otros

"Post it City", 25 ejemplos de toma de las calles en el limbo de la legalidad

"Post it City", 25 ejemplos de toma de las calles en el limbo de la legalidad


http://www.google.com/hostednews/epa/article/ALeqM5gRHdYA5S33avFenGszdKue9VYH3w

POST IT CITY - SAO PAULO








http://www.forumpermanente.org/.event_pres/simp_sem/seminario-post-it-cities/home/

POST IT CITY - SAO PAULO

SEMINARIO POST IT CITY EN SAO PAULO

Mesa1
24.09 quinta-feira
das 19h às 21h
tema: Cidade como espaço da alteridade. Formação do corpo social no urbanismo e na arte.
Mediadora: Débora Bolsoni (artista plástica e curadora educativa do CCSP)

Amílcar Packer (Brasil) Artista plástico, trabalha com o registro em vídeo e fotografia das suas performances explorando as calçadas e gradeamento dos edifícios como fronteiras entre seu corpo e a cidade.


Louise Ganz (Brasil) Artista, arquiteta e professora. Mestre em Artes Visuais, EBA-UFMG; doutoranda em Artes Visuais, EBA-UFMG. Trabalha com arte, paisagem e vídeo. Desenvolve projetos coletivos de intervenção urbana, em áreas residuais, lotes vagos e edificações. Criou o projeto Lotes Vagos: Ação Coletiva de Ocupação Urbana Experimental e Hotel Bragança. Recebeu diversos prêmios, no Brasil e no exterior, como: E2: Exploring the Urban Condition, França/2003, DOC TV3/ 2006, Programa Petrobrás Cultural 2005/2006 (vídeo Banquetes), Trajetórias - FUNDAJ Recife/2007; Conexão Artes Visuais - Funarte/ Minc/ Petrobrás/ 2007.
David Sperling (Brasil) Professor doutor do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da EESC-USP e Pesquisador do Grupo de Pesquisa Novas Espacialidades Contemporâneas (NEC) da EESC-USP. Atua principalmente com os seguintes temas: espaço e cultura, transversalidades conceituais e operativas entre arquitetura e arte contemporâneas, arquitetura e estratégias de espaço-temporalização da informação. Suas publicações mais recentes são “Atención: La percepción requiere participación - Entrevista con Antoni Muntadas” publicada no livro Muntadas en Latinoamerica, organizado por Paulina Varas (Manizales, Universidad de Caldas, 2009) e o artigo “Corpo + Arte = Arquitetura. Proposições de Hélio Oiticica e Lygia Clark”, publicado no livro Fios Soltos: a arte de Hélio Oiticica,

organizado por Paula Braga (São Paulo, Perspectiva, 2008).

Débora Bolsoni (Brasil) é curadora educativa do CCSP. Artista plástica, formada pela Universidade de São Paulo, tem participado de várias mostras de arte contemporânea desde 1998. Alguns trabalhos recentes e exposições de maior destaque são: Gruta Pampulha (site specific / Museu de Arte da Pampulha em Belo Horizonte/MG - 2006); Fazer Crer (site specific / MAMAM no Pátio, Recife/PE - 2007); Quebra-mola de Paçoca (Contraditório - Panorama da Arte Brasileira/ Museu de Arte Moderna, São Paulo/SP e Alcalá 31, Madri/ Espanha - 2007); Pipocas (De Perto de Longe // Paralela, Galpão do Liceu de Artes e Ofícios, São Paulo/SP - 2008).

Mesa 2

25.09 sexta-feira
das 19h às 21h
Tema: Gradações entre o formal e o informal: escutas no espaço público.

Mediadora: Débora Bolsoni (artista plástica e curadora educativa do CCSP)
Jorge Jimenez (filósofo - Costa Rica)
Pio Torrojas (arquiteto - Argentina)
Cida Davoli (psicodramatista - Brasil)
Jorge Mario Jarauegui (arquiteto e urbanista - Argentina)

Cida Davoli (Brasil) Psicóloga desde 1976, psicodramatista desde 1984 e coordenadora do programa de psicodrama público no Centro Cultural São Paulo desde 2003. Autora de diversos artigos psicodramaticos, entre eles "Quando o psicodrama é cultura" e “Psicodrama Liquido".


Jorge Jiménez (Costa Rica), profesor de filosofía da Universidade da Costa Rica, doutor em filosofia. Dirigiu o projeto editorial Kasandra durante a década de 90. Investiga o tema ‘a cidade, as vanguardas artísticas e as contraculturas. Publicou Filosofía de ciudades imaginarias. Ficción, utopía e historia (Editorial UCR, 2009); Ciudad Mundi. Hablar, discutir, imaginar la ciudad (Editorial UNA, 1999); De cómo sex'ecrive filosofía (Arlekín, 1999); Ciudad en graffitis (Editorial UNA, 1996); e é autor do livro inédito De Babel a Matrix: jardín de ciudades que se bifurcan; assim como vários artigos sobre a temática filosófico-política relacionado à arte de vanguarda e contracultural.

Jorge Mário Jauregui (Argentina) é formado pela Faculdade de Arquitectura da Universidade Nacional de Rosario, Argentina. Vive no Rio de Janeiro onde tem o seu gabinete de arquitectura. É Arquitecto Urbanista pela Faculdade de Arquitectura da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Em 1999 ganha o Grande Prêmio da Bienal Internacional de Arquitectura de São Paulo e no ano seguinte o "Sixth Veronica
Rudge Green Prize" em Desenho Urbano da Universidade de Harvard, galardão que já havia sido atribuído a Siza Vieira e a Norman Foster. Em 2002 recebeu o 1º Prémio de Investigação da Bienal Ibero-americana de Santiago do Chile. Acaba de ter publicados "Estratégias de Articulación Urbana", pela Ediciones FADU da Faculdade de Arquitectura e Urbanismo da Universidade de Buenos Aires, (editorial@fadu.uba.ar), e o "The Favela-Bairro Project, Jorge Mario Jáuregui Architects", pela Harvard University Graduate School of Design, Cambridge, Massachusetts. Entre os seus principais trabalhos, todos na cidade do Rio de Janeiro, estão a Requalificação Urbana da Rua do Catete (programa Rio-Cidade) na zona Centro; o Mobiliário Urbano para a zona sul; um projeto para a Frente Marítima (Waterfront) e a Urbanização de mais de vinte favelas em diferentes locais da cidade (programa Favela-Bairro).

PIO TORROJA (Argentina) Nasceu em Buenos Aires em 1967, estudou arquitetura na Universidade de Buenos Aires (UBA). É sócio e fundador do m7red, um grupo de trabalho e estudos que se concentra no cruzamento dos campos urbano, ambiental e político. Realizou numerosos projetos em diversos paíse. É parte do coletivo Het Blauwe Huis, de Amsterdam. Atualmente trabalha numa série de vídeos sobre a bacia de Riachuelo-Matanza, um dos lugares mais contaminados da América Latina.

Mesa3
26.09 sábado
das 15h às 17h
Tema: Considerações sobre a exposição Post-it Cities a partir da pesquisa em rede desenvolvida na Argentina, Chile e Brasil.
Mediador: Martin Grossmann (diretor geral do CCSP - Brasil)

Martí Peran (curador independente -Espanha)
Paola Salaberri (arquiteta - Argentina)
Pablo Brugnoli (arquiteto - Chile)
Pedro M. R. Sales (arquiteto -Brasil)
Martí Peran (Espanha) Professor de Teoria da Arte na Universidade de Barcelona. Tem colaborado com vários livros, catálogos, imprensa e revistas especializadas em arte contemporânea. É diretor do programa “Roundabout. Encounter Program” de intercâmbio internacional entre Barcelona e outras ciudades (Bangkok Jerusalén, Reikiavik, Santiago de Chile). Como curador, entre seus últimos projetos cabe destacar “Arquitecturas para el acontecimiento” (EACC,Castellón,2002); “Stand by.Listos para actuar” (Laboratorio Alameda, Mexico D.F.,2003); “Corner” (Cajamadrid. Barcelona 2004-2005); “Mira como se mueven.4 ideas sobre movilidad” (Fundación Telefónica,Madrid,2005), “Glaskultur. ¿Qué pasó con la transparencia?” (Koldo Mitxelena. San Sebastián,2006) e o projeto “Ciudades Ocasionales. Post-it city y otras formas de temporalidad” (CCCB, Barcelona, 2008).

Martin Grossmann (Brasil) Diretor do Centro Cultural São Paulo (Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo). Professor Titular da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo/ECA-USP. Desenvolve pesquisa em Arte Contemporânea e no campo do Museu Imaginário e Virtual e é membro fundador do Museu do (In)consequente Coletivo www.mac.usp.br/minc/ e idealizador e coordenador do Fórum Permanente: Museus de Arte, entre o público e o privado forumpermanente.incubadora.fapesp.br. Membro do IKT - International Association of Curators of Contemporary Art.

Paola Salaberri (Argentina) Arquiteta e professora. É docente da Faculdade de Arquitetura Desenho e Urbanismo da Universidade de Buenos Aires. É produtora da plataforma mutante de arquitetura - Maquila, que que desenvolve uma estratégia de trabalho baseada em associações móveis por funções desiguais que recebe: Investigações urbanas scoutings cinematográficos, construções e reciclagens. Sua pesquisa e intervenção em espaço público se desenvolve junto a equipes de arquitetos e grupos de artistas como Tu parte Salada, m7red e Rally Conurbano.

Pablo Brugnolli Arquiteto da Universidade Católica de Valparaíso (2001). Desde 2003 realizou atividades de docência na Escola de Arquitetura da Universidade do Chile, na Escola de Arquitetura da Universidade Técnica Federico Santa Maria, e a partir de 2007 na Escola de Arte da Universidade Diego Portales. Como diretor e editor da revista SPAM_arq participou de diferentes mesas redondas e apresentações.



Pedro M. R. Sales (Brasil) Arquiteto e urbanista graduado e doutorado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo. Professor associado da Associação Escola da Cidade, tem trabalhos na área de consultoria técnica, de projetos arquitetônicos e urbanos e de pesquisa sobre a cidade o território contemporâneos
.

Adriana Vazquez se forma en Artes Escénicas y en Arquitectura en la Universidad de Buenos Aires, es profesora de Proyecto de la Facultad de Arquitectura Diseño y Urbanismo. Ha realizado escenografías, instalaciones y exposiciones en Buenos Aires, Viena y Rotterdam. Dentro de Set Urbano investiga dispositivos ficcionales-espaciales, actualmente desarrolla “Proyecto Vacante” sobre espacios vacíos en la ciudad de Buenos Aires. Es parte del colectivo Tu Parte Salada.

TU PARTE SALADA EN POST IT CITY

Tu parte salada investiga y expone dos casos dentro del gran archivo POST IT CITY.


(2007) FERIA LA SALADA



Denunciada por la Unión Europea, La Salada es la feria informal más grande de
Latinoamérica. En un suburbio marginal a orillas del Riachuelo, sobre las ruinas de
balnearios populares clausurados, conviven y trabajan comunidades inmigrantes de
Bolivia, Perú, Paraguay y del interior de Argentina. La mayoría de sus productos
provienen de talleres clandestinos que fabrican ropas de marcas “truchas” (copias). Pero
en la feria no solo se comercia, también se festeja, se reclama, se hacen celebraciones
religiosas y se organizan asambleas: es un campo estratégico donde se afirma la
identidad de inmigrantes y trabajadores. Lejos de tener algún estatuto legal que la
contemple, La Salada establece sus propias leyes y consigue que sea el Estado quien
corra por detrás de su propia realidad.
El equipo Tu Parte Salada registró estos fenómenos urbanos en varias excursiones y
rallys durante todo 2007. La documentación en el video procura indagar en el
despliegue de sincronías que implican los dos montajes semanales de la feria, en
horarios fluctuantes, predominantemente por la madrugada. Una serie de cartografías
conjuga las voces actuantes (feriantes, caudillos políticos y visitantes) que se
complementan con documentación histórica, estadísticas y la omnipresente cobertura
de los medios. La para-arquitectura ocasional de la feria solo puede representarse a
través de su complejidad contradictoria y plural


(2008) GENEALOGIA DE UN DEBATE TECNO-POLITICO


La Cuenca del Riachuelo-Matanzas en Buenos Aires es uno de los 30 lugares urbanos mas contaminados del mundo, con una población de casi 5 millones de personas y una asimétrica distribución de recursos.
La cuenca del Riachuelo-Matanza es una zona “gris” (terrenos vagos, zonas industriales en decadencia, zonas indeterminadas jurídicamente, grandes infraestructuras, usos híbridos etc.), presenta 4 efectos político-ambientales.
-El choque entre el Estado, la población, la industria y la tecnología, no genera solo fricción sino también campos de indiferencia e invisibilidad.
-La forma de este debate es la de una asamblea, diseminada y multiforme, donde se discute, por ejemplo: el estatuto de la propiedad privada, qué diferencia hay entre desecho y producto, cómo borrar el límite entre naturaleza y sociedad.
-Hay un efecto de mezcla entre lo local y lo global en esta zona “gris”, los materiales de descarte con que se construyen viviendas temporales son parte de un sistema logístico global. Las políticas industriales de la cuenca también son efecto de la interacción entre local y global.
-Los modernos procesos tecnológicos generan todo un paisaje de materias y formas colaterales, su utilidad y propiedad esta en debate en las formas temporales de ocupación de esta zonas “grises”. Esta es una forma crítica del uso de la tecnología.

POST IT CITY - SANTIAGO DE CHILE



http://www.mac.uchile.cl/exposiciones/2009/post_it_city.html

Un polígono industrial que se convierte en un circuito ilegal los fines de semana, el uso de la ciudad "en construcción" para la aventura de los nerds explorers, determinadas variantes del fenómeno okupa, la utilización de determinados terrains vagues para encuentros ocasionales como un campamento nómada o una fiesta rave. Todos ellos son casos de prácticas urbanas que aparecen, se desplazan y desaparecen, como si se tratara de "post-it", esas pequeñas hojas de papel autoadhesivo que señalan lugares y recuerdan cosas.

Casos como los mencionados recoge la exposición Post-it City. Ciudades ocasionales curada por Martí Peran (España) y que en Latinoamérica es adaptada por los curadores Pablo Brugnoli (Chile), Pedro M. Sales (Brasil) y Paola Salaberri (Argentina). La exposición forma parte del proyecto POST-IT, dirigido por Martí Peran, iniciado en 2005 en el Centre d'Art Santa Mònica de Barcelona.

La primera edición se presentó en el Centro de Cultura Contemporánea de Barcelona del 12 de marzo al 25 de mayo de 2008 y fue curada por Martí Peran, Giovanni La Varra, Filippo Poli y Federico Zanfi. Después de la exhibición en el MAC de Santiago, la muestra se trasladará a São Paulo y Buenos Aires.

Las ediciones latinoamericanas exhibirán 50 casos de los 78 que se presentaron en España a los que se suman 9 sudamericanos nuevos, entre los que figuran proyectos de Perú, Chile, Argentina y Brasil.

Hasta el momento han participado del proyecto alrededor de veinte ciudades. Los interlocutores en cada una de ellas tienen su propio perfil (colectivos organizados, núcleos universitarios, centros de arte, investigadores individuales) y, en consecuencia, también sus peculiares modos de aproximarse al fenómeno. No hay, pues, un registro único en la metodología que subyace tras el conjunto del archivo.

La mayor parte de los equipos de trabajo están compuestos por investigadores jóvenes. Esta característica es fundamental en el talante del proyecto en tanto que representa una explícita apuesta a favor de la intersección absoluta entre los procesos de formación, de producción y de circulación de ideas.

OCUPACIONES OCASIONALES

El concepto de post-it city fue acuñado por Giovanni La Varra el 2001 para designar "un dispositivo de funcionamiento de la ciudad contemporánea que concierne a las dinámicas de la vida colectiva fuera de los canales convencionales".

La búsqueda de este tipo de ocupaciones ocasionales de la ciudad parte de dos perspectivas: por un lado, las emergencias que se ven obligadas a parasitar el espacio público y, por el otro, las capacidades ciudadanas para optimizar el espacio más allá de sus funciones previstas.

El proyecto de investigación pone el acento en los usos y ocupación temporales del espacio público para actividades comerciales, lúdicas y sexuales de varias ciudades del mundo. Se presentan casos de ciudades tan diferentes como Tel Aviv, Buenos Aires, Hanoi, Santiago de Chile, Bolonia y Barcelona.

Se trata de un proyecto que, en el conjunto de parámetros que pone en juego, conduce a una serie de temas de interés para la cultura contemporánea: la necesidad de crear espacios disponibles, la versatilidad de la idea de reciclaje y la emergencia de nuevas subjetividades, entre otros.